quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Temos a mania de acreditar que estamos no topo. Em todos os momentos, precisamos tirar vantagem da situação. É instinto. Estamos certos de que, para alcançar a felicidade presente, temos de menosprezar o passado. E, sem hipocrisia, invejar o passado, engrandece o futuro. E “que futuro” nos espera. Munidos de planos vamos adiante nessa caminhada, rumo ao grandioso templo da felicidade. Ah, como é f
ácil! Somos essa filosofia barata, de carne e osso, com sentimentos aflorados. Essa breguice que ostentamos a cada experiência chula, de nossa personalidade medíocre.

A maravilha de não conseguir nada do que se quer, e mesmo assim bater no peito dizendo que temos convicção, e que daqui pra frente, tudo sera mais simples. Encontramos tudo aquilo que era preciso, e seis meses depois, estamos novamente em uma busca incessante, por algo que apague nossa falta de interesse. Tentamos de todo jeito derrubar as conquistas alheias, apoiados por sentimentos vergonhosos, revertendo nossas culpas, acusando em outros nossos próprios erros. O pior é saber que, no fim de tudo, descobrimos que nossa falta de carater nos impede de simplificar as coisas. Vamos morrer sabendo que poderíamos ser verdadeiros, que não precisavamos ter causado tanta dor. Vamos idolatrar quem concorda com tudo o que dizemos. Não podemos debater, pois não temos argumento.

Somos fracos e precisamos de proteção. Não temos personalidade suficiente. Somos roqueiros políticos, cheio de ideais cagados. Um bando de adolescentes que não sabem nada da vida , dizendo apoiar causas perdidas e com muita vontade de fazer. Mas, para fazer, é preciso talento. Não temos competência para realizar nada sozinhos. Meros parasitas ..





Esteban 

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